À medida que o filme avança afastamo-nos do caos e do pânico (e do registo de comédia) lançados pelo fim iminente.
É, assim, um paradoxo, mas na realidade não sabemos como nos comportaríamos após o choque inicial e antes do embate final. (Em Melancholia, enquanto todos entram numa espiral frenética, só Justine, a louca, tende para a calma.)
"Seeking a Friend for the End of the World / Até que o Fim do Mundo nos Separe" é sempre surpreendente, até pelo desfecho que, afinal, era a única coisa certa...
Nada é muito previsível e somos muitas vezes confrontados com opções inesperadas. Eu gosto disso. Como gosto disso! Nos filmes e nos livros.
E depois há aquela cadência que se vai apoderando de nós e da fita, aquela serenidade que contradiz o apocalipse que acabará por vir, das personagens que se encontram (a si e à outra), da música que escutam, do bem que se fazem.
E o Steve Carell... cada vez gosto mais do Steve Carell.
Até a esquisitinha da Keira Knightley está apropriada ao papel.
Gostei.
"À medida que o filme avança..." vou aprendendo a escrever mais correctamente graças a ti. Lembras-te quando usei "há medida que..." não sei mais onde? "Como gosto disso!". Disto. De tudo.
ResponderEliminar!!
ResponderEliminar:)
Beijinhos
Vi-o este fim de semana (por causa de ti, já é o segundo) gostei tanto, tanto. Gosto muito do tema. Já tinha gostado do lindíssimo e perturbador Melancholia. Um bocadinho de apocalipse por semana faz-me sempre muito bem.
ResponderEliminarAhahahah! Então não?! Um bocadinho de fim do mundo para relativizar... :)
EliminarJá me ri, ó Carla!