31/05/12

Ora toma!

Hoje faz anos o mais bonito homem vivo.
A relembrar, o vivo e o morto.

The impossible cool

As imagens do massacre na Síria são a definição do horror.
O mundo está uma bela merda.
Somos uma espécie absolutamente vergonhosa e a teoria do Darwin estava errada.

30/05/12

Seria cómico

se não fosse trágico.
Este nosso país.
O Relvas (não era suposto já se ter - ou ter sido - demitido?!).
Esta merda (além de profundamente chocada com as várias barbaridades cometidas em tão pouco tempo, não sei, sinceramente, como descrever os meus sentimentos em relação a isto, à possibilidade disto...)

Este país não é uma anedota. É uma vergonha, um escarro.

Até o cacto marcha



Ahahahah!* Faz-me lembrar um certo Pessoa, em novo.

*Os saltinhos! :D

What just happened

29/05/12

Os duros



(Acho que ele vai gostar)
Robert De Niro, Joe Pesci e o mais duro deles todos, no set de Raging Bull.

Quero



Whoa! Imaginem morar no campo e ter este caminho para casa, à noite, debaixo das estrelinhas!...
Ao que parece são glowstones, pedras que conservam a luminescência até 12 horas depois de terem sido expostas à luz, misturadas com gravilha.
(O material é fabricado e está prevista a sua utilização em misturas para iluminar, sem electricidade, paredes, estuque, cimento, etc, em interiores e exteriores...)
Pirosito mas apetece, não apetece?
:)

28/05/12

A falta de tempo

é tão minha inimiga, a tantos níveis...
e consegue de forma dissimulada o que outras forças poderiam tentar e não conseguiam.

Serviço Público



Já todos deviam ter visto mas se não viram devem ver!
Para que não vos falte nada, com atraso aqui vai.
E não se coíbam de consultar as Wikipédias. Melhor que nada.

23/05/12

Águas claras

Então e agora



Nadja Auermann, era a que eu gostava mais.
E agora tem rugas.
<3

por Peter Lindbergh em 2012.

E também

está aqui uma coisa muito jeitosa, está...

Meia merda, merda e meia



Estou fartinha que me digam "vê as coisas pelo lado positivo". Há uns anos, aliás. Quando me vêm com a teoria do copo meio cheio e do copo meio vazio, então... entrou no domínio comum e passou a bastião máximo do conhecimento. Entre a náusea e o enjoo vem-me sempre à cabeça o Karl Popper e a percepção (do copo).

Oh que coisa mais parva! Já sei que há sempre pior, que tenho muita sorte.
Na realidade eu vejo muiiiito o lado positivo das coisas. Tanto vejo que me queixo delas, caso contrário pura e simplesmente deixava cair e não pensava mais no assunto. Não tenho tendência para andar a insistir em coisas em que não acredito, ou não me teria separado tantas vezes.
A minha vida tem sido feita de mudança. Mudanças. E a cada novo passo eu acredito. Como dizia uma amiga minha no outro dia, eu gostava de ver essa gente no meu lugar, durante um tempo, e observar-lhes o optimismo. Eheheheh! Até me diverte pensar. (Também podia chorar, não é?)
Mas, caramba, eu tenho referências, ideais, memória!..

Não cuspo no prato que me dá de comer por isso ainda nem vos falei do meu novo trabalho para o qual todos os dias tenho que fazer(-me) um processo de mentalização. Não me faltam coisas para desgostar e no entanto lá estou e ainda sorrio (porque o sorriso é requisito). E quando sorrio, sorrio. É porque encontro sempre um lado verdadeiramente positivo naquela merda.
E por aí fora.

Reclamo, praguejo, todos os dias. Porque não paro, porque me rifei, porque me esgoto por mim e por outros e no lugar de outros.
Mas sorrio muito, gargalho e vibro. Tenho muito.
Penso logo existo; Praguejo logo penso.

As pessoas já não se podem queixar: É falta de espírito empreendedor, um atestado de incapacidade.
Acaso temos que andar todos com a cabeça entre as orelhas?? Ora vão mas é pastar, pá!!

Ha!



...

Ainda nem li o artigo



mas já gosto da resposta.

Via Sílvia Silva, do raparigascomonos, no FB.

The Desert is Beautiful



Depois não digam que fui eu




Estamos todas à mesa e ela começa a cantarolar "na-na-na... os rapazes são lixo..." :|
Ficamos boquiabertas e apresso-me a fazê-la ver que isso não se diz.
- Que feio, onde é que aprendeste isso?
- É aquela música!
...
Chegamos à conclusão que reproduzia a do enjoadinho, aquela dos "maridos das outras que servem para fazer felizes as amigas da mulher". Alguém o acuda. Já não bastava o outro que bradava incessantemente que não sabia o que lhe havia acontecido...

22/05/12

Uau, uau, uau, pára tudo!

Para colored hair fanatics como alguém que eu... hum... conheço!? ;)



Como pintar o cabelo às cores com pastel seco (sim, pastel seco!! Ou giz, vá!) de forma não definitiva e sem borrar a pintura!!

Mais instruções aqui.



Prada Polanski (Publicidade)



A fazer lembrar os 3 P's (na realidade 4) do Marketing Mix: "promotion to communicate the product, price and place strategies to the target market".

Ou a curta mais curta - surpresa - de Cannes.

Só mais esta!



Agora e sempre, Maddie The Coonhound. Continuo a amar! :)

Não tenho tempo para mais.
Estou na linha de montagem.

16/05/12

Será, que será, que será, que será?

Posto isso,

esquece lá isto.

Etc, etc, etc

"Indeed"



Foto daqui, artigo da Psychology Today.

A respeito: " This is the article from psychology today which states that smart people don’t have as much sex as dumb ones. And that money helps men have sex not intellect. "

:D Enfim, foi só para me rir um bocadinho!

A baleia solitária



Em 2004, o The New York Times escreveu um artigo sobre a baleia mais solitária do mundo.
Ao contrário de todas as outras baleias, esta não tinha amigos, não tinha família. Não pertencia a nenhum grupo, não tinha parceiro, nunca tinha tido um. As suas canções agrupavam-se em duas a seis chamadas, com duração de cinco a seis segundos cada, sempre sem resposta.
Ao que parece, os cientistas acompanhavam-na desde 1992 e descobriram o problema:
A sua voz era diferente da de qualquer outra baleia!
Enquanto o resto da sua espécie comunicava entre os 12 e 25Hz, ela cantava a 52hz. Esse era precisamente o problema. Nenhuma outra baleia podia ouvi-la. Cada uma de suas chamadas desesperadas para comunicar com as outras baleias permanecia sem resposta, cada grito ignorado. E, a cada canção solitária, tornava-se mais triste e frustrada, mergulhando cada vez mais no desespero com o passar dos anos.


(Sem leituras subliminares, por favor! Obrigada.)
Via The Animal Archive.

11/05/12

Tão bonito este vídeo da Diane!


A tosquia do sr. Francisco from Diane Gazeau on Vimeo.

O silêncio, o ritmo, a cara da ovelha!..

A Diane tem um blog delicioso, que é este.

Mas pegando no vídeo não posso deixar de referir o também fantástico blog da Alice que tem um preciosismo fantástico em tudo o que faz, umas peças sempre lindas no noussnouss e um verdadeiro trabalho documental sobre o ciclo da lã com uma beleza e uma sensibilidade acutilante no seu projecto "Saber Fazer". (Também por lá se encontra o ciclo da seda e do linho, retratos de uma produção artesanal.)

Depois há para aí umas versões pop da coisa que não me agradam nada porque não acrescentam nada de bom no pretenso tom moderninho, não sei quê novas abordagens, blá blá blá linguagens, e é uma salgalhada oportunista e merceeira do trabalho dos outros que em pouco contribui para a preservação ou interesse de e sobre técnicas ancestrais, antes acrescenta ruído, mastiga e cospe depois das pratas metidas ao bolso.

Ah, a sério?

O melhor filme



E cá, nada?
(Eu preocupo-me convosco, só isso!)

____________

De resto, tenho visto alguns filmes mas não tenho tempo para mais...
Resumamos a coisa:

Le Havre - sim

This Must Be The Place - sim (não percebo o ódio de estimação por comparação com o ovacionado "A Single Man" (blharc), por exemplo. Estética teledisco tinha o outro e pretenciosismo também, foda-se! Este, pelo menos, tem um humor delicioso. Haveria por onde pegar, mas por mim, que não se pegue! Polegares para cima, mas como no tempo dos romanos.

Dark Shadows - meh... a melhor cena é a do pai que, sendo-lhe dado a escolher, prefere ir embora com algum dinheiro do que permanecer e investir na paternidade... Ohohohoh! (Digo "meh" porque estamos a falar de um Burton, porra! O último Alice era muito melhor! Mas claro que tem coisas óptimas suficientes para superar quase todos os que por aí andam...)

The Five-Year Engagement - começa assim-assim, chega a um ponto de desconforto quase escusado - será esta a nova fórmula Apatow? - e é mais perto do fim que fica ganho. - sim

New Year's Eve - Não!!

06/05/12

Ou antes



E depois há a Kate Bush. Mas noutro filme.
(Aqui também de vestido vermelho)

Telúrica poesia, trágico vendaval


O filme mais bonito que vi no Indie (e dos que tenho visto nos últimos dias, Le Havre incluído, que eu vi pouco no Indie) foi, hoje, o Wuthering Heights (adaptação de Andrea Arnold do Monte dos Vendavais da Emily Brontë).

As imagens são belas, explorando aquilo que a natureza tem para dar e o modo como interage connosco. A luz, o vento, um brilho, a obscuridade. E há, sempre, um ponto de vista. Pessoal.

Ao mesmo tempo actual, numa estética que faz lembrar as imagens que inundam a net pela facilidade com que todos (ou tantos) as captamos (com o telefone, em vídeo, o instagram, etc), é simultaneamente tão intemporal que os próprios flares soterram a consistência do efeito digital... é um raio de sol que nos invade a visão, a muita chuva, a lama, a lama...

E a confluência dos elementos, as texturas, a lã, o pelo, o cabelo, a terra, o sangue, enquanto as aves sobrevoam os campos (onde por acaso também os humanos vagueiam) e largam as suas penas, sempre a mostrar que também não passamos de bestas. Ou sim, transcendemos. Porque resistimos aos instintos mais básicos e os contrariamos, em nome das nossas próprias construções. Biologia e Sociologia, lá está, de novo.

E se há alegria nos cães que correm e se alvoroçam, há a espera muda no escuro, de Heathcliff. E a dor física. E a ferida moral.

E o drama, a tragédia, a vingança, a paixão não consumada. Tudo o que me lembro da obra da Brontë que li em miúda mas que fiquei cheia de vontade de reler agora.

Belo, belo, belíssimo. E os actores, tão bons (a minha preferência vai para os jovens Heathcliff e Catherine, o Heathcliff adulto e o bruto Hindley).
Parece que este estreia.
A ver, a ver!