03/08/12

Mainstreaming



A mais velha voltou das férias com o pai cheia de novidades televisivas.
Cá em casa só se vêem os canais infantis, que eu realmente não estou para a TV há anos. Também já não compro jornais e vou sabendo do mundo essencialmente pela internet (e um pouco pela rádio quando as levo à escola). E vejo filmes (e a única série em anos, a Girls).
Mas a miúda com o pai vai vendo coisas diferentes e desde que chegou temos acompanhado o X Factor americano. Embora tenha começado a ver já perto do fim, já com uma boa selecção de candidatos, vai-me mostrando músicas que os finalistas cantaram anteriormente (e a SicMulher hoje está, à boa moda portuguesa, a repetir um episódio antigo, alterando a ordem de emissão...).
De modo que esta miúda de 13 anos, um docinho, tem andado a cantar outras coisas, muito variadas, que não mostram todo o seu potencial, também porque, como todos no júri admitem, tem a vida toda pela frente, tem todo o tempo e todos já perceberam do que é capaz. E assim têm tentado mostrar que pode ser uma miúda do seu tempo e, principalmente, da sua idade. E lá irá, sem pressas (porque já ninguém duvida que fará carreira).
Só que a malta vê isto e percebe que esta música é a ideal para a voz dela e não fica indiferente. Eu que não vejo o Ídolos e esses outros programas com nomes esquisitos, programas de talentos (então os que houve para aí de dança...), estou aqui a torcer por três miúdas. E parece que não podem ganhar as três. Oh, mundo cruel.

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