Escapou-me o Restless porque estava amuada e só resolvi a situação perto da meia noite mas achei que não era de ir à repetição. Apanho-o a partir de dia 10 porque a Mia não é de se deixar escapar. (Entretanto vi o Little Children que tem uma fabulosa composição de uma mãe e de outras personagens mas agora não tenho tempo.)
O Rapaz da Bicilcleta é uma seca, o puto é lindo mas não chega para fazer um filme (no entanto o que está feito é dele). Nem a Cécile de France tem o que fazer num filme sem intensão onde se achou que não havia necessidade de se construir personagens. Um dos irmãos realizadores esteve presente e respondeu a umas perguntas do Paulo Branco e do público. Ok.
Bom, bom, mas ainda sem distribuição assegurada, pelo que me disseram, é o Killer Joe mas sobre isso falamos mais tarde. Mix explosivo de Feios, Porcos e Maus com Tarantino. Actores brilhantes, casting exactíssimo, construção de narrativa exemplar. Matthew McConaughey maravilhoso, óptimo Thomas Haden Church (que eu não conhecia!!), Gina Gershon, Emile Hirsch e Juno Temple fabulosos!
Salve-se quem puder, vidas muito trash, instinto animal, gente capaz de matar a mãe, vender a filha... muito sangue, um crescendo empolgante e um desfecho apocalítico num juízo final de anjos vingadores. Os bons, os maus e os vilões. :)
O Clooney fica aquém (nem o Gosling lhe vale, embora sempre agradável) e o Cronenberg também. Falta-lhe qualquer coisinha no argumento... er.. hum... tem coisas boas, a Keira Knightley está muito bem, o Michael Fassbender é um giraço... o Cassel bem, o Viggo Mortensen constrangido e a não se libertar da caracterização...
Fora isso, o Alberto João Jardim foi ao Monumental, invadi, inadvertidamente, a casa de um Marquês que se viu obrigado a beijar-me a mão (assim se cumprimenta uma senhora) e o fim-de-semana correu muito bem! :)
As if you oughta know. (Isto diz-se?)
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