27/04/12

O Último é Sempre o Primeiro?



Último dia, "ante-primeiro" dia!
Será?

Vou faltar à sessão de curtas do Indie para a qual já tinha bilhete mas espero que seja por uma boa causa! (Talvez chegue a tempo do Rafa.)

Plus: cabelo novo. Estou tão tramada com a minha nova franja! <3
Devo ter tempo para esticar o cabelo entre as 4 e as 5 da manhã.

Allons-y!

Cá está



Música composta e tocada por Joana Sá para o filme "Tabu". Filme de Miguel Gomes.

(Falei-vos dele ali.)

24/04/12

Aconteceu-me duas vezes



Do mesmo filme/documentário referido aqui (vejam, vejam se ainda não viram, vejam os videozinhos todos), mas desta vez com referência a maridos (que eu não vi referidos nos outros).
E, pelos vistos, para chegar à mesma conclusão que eu. O que não me espanta mas, mais uma vez, me reconforta.
(A lembrar esses tempos, aqui.)

(eu esqueço-me que a minha irmã lê o blog)

Ó Micas manda lá aí as fotografias e não leias as palavras feias! :)
Beijinhos!

PS - Eu não ponho aqui!

:)


22/04/12

Opá, e ainda

a singularidade de viver numa ilha com 6,5x4km, 460 habitantes todos concentrados no município do Corvo, "o único dos concelhos da República Portuguesa que não tem qualquer freguesia, já que, nos termos do artigo 136.º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores, este nível de divisão territorial não existe na ilha" (in Wikipédia), com dois ou três cafés, uma escola, uma estrada, uma igreja... onde as mulheres (!) dizem as orações à hora da missa (pelo que vi no filme) porque o padre não deve estar sempre disponível (?) e onde chegam por vezes forasteiros para ficar.
Onde, nos dias que correm, por vezes se vive realmente isolado do resto do mundo, onde o único porto/cais marítimo muitas vezes desaparece por baixo das ondas e onde por vezes durante meses não se pode atracar (há uma pista para uma pequena aeronave).
Uma ilha que já foi auto-suficiente (à excepção do açúcar) e que hoje em dia depende cada vez mais do exterior.
Onde em vez de 460 já foram 900 habitantes, já houve ovelhas (e lã) e já não há.
Onde só há registos dos últimos 200 anos de vida e não dos 500 e tal que a ilha já tem de história humana.



(Continuação dali e dali porque aquilo dá que pensar e é uma pena se não forem ver.)

rzznhhmmm..



e para rir, esta. Eheheheh!..

Bom dia



Estava a pensar dar-vos mais uma palavrinha sobre o É NA TERRA NÃO É NA LUA quando fui surpreendida pelo facto de ter sido de novo agraciado, desta vez com o Prémio Cinema do Futuro no BAFICI de Buenos Aires.
Como vos tinha dito ali, o filme deve estar mesmo a sair de sala e aproveito para vos acrescentar aquilo que tinha pensado:
Não é um filme para mobilizar qualquer um (embora devesse ser divulgado e apoiado de forma a seduzir o maior número de pessoas possível, exibido nas escolas, etc, porque é um filme sobre uma identidade e um estar português, da nossa cultura, que tem mais a ver connosco do que a maioria dos filmes e costumes que importamos). É como se o Gonçalo Tocha tivesse colocado a câmara numa série de locais e tivesse deixado correr... entre planos fixos de paisagens e planos fixos sobre pessoas que se limitam a fazer o que sempre fazem, seja isso conversar, rir, tricotar, matar um porco ou simplesmente pensar e descansar. É um filme que nos dá a sensação de lá estar. E é mesmo para quem tem a capacidade de simplesmente estar. (Se não sabe o que eu quero dizer com isto talvez não seja bom sinal.) Não é para quem tenha medo do silêncio ou de escutar os seus próprios pensamentos. Nem para quem se refugie no entretenimento com medo do vazio.
Salvaguardadas as aptidões, a não perder.
A quem vá enganado, quem sabe não se torna uma boa surpresa?

Victoria's Secret, 1979



Muito mais aqui.
(Até daqui a outros 30 anos! :) )

20/04/12

Pequenas notas




Cada coisa é cada coisa. É.
E aquela (segunda) não era a fotografia que queria pôr aqui mas não encontro a outra.
Loren e Mastroianni.
Moreira e Cotta.
Traços, eyeliners e bigodes.

E evapora-se!



É NA TERRA NÃO É NA LUA e não sei se estará em exibição para além da próxima 4ª feira (a programação muda às quintas).
Presente em vários festivais, vencedor de alguns prémios (site oficial aqui), é um documentário sobre a Ilha do Corvo, seus habitantes (460), seu modo de vida.
3 horas de filme. Outra dimensão de tempo, outra noção de espaço.
E saudades dos Açores.

CinemaCity Classic Alvalade
Sala 1 - 15h20, 21h
Sala 4 - 18h
Telefone para Marcações: 218413045




:)



Não são todas da mesma proveniência mas podiam ser. :)
Os gifs animados são do The Animal Archive e as fotos são do amigo António Assunção (via FB) e foram tiradas pelo próprio na Amadora.

18/04/12

Entre o tudo e o nada

escolho o nada.
Tudo o resto é muito.

"No, no, no!"



Não estou para isso.

"Ah, mas ser mãe é isso"*

Link:

E é de dizer, redizer e BRADAR AOS CÉUS até que alguém se convença disso.
O que não falta aí é gente (mesmo próxima) cheia de coisas para dizer mas NENHUMA experiência na matéria, a valer.

E depois há a outra versão que é tentar conciliar isso com escola para miúdos e trabalho para nós.
Mas chegar a casa e fazer, desde que se entra até que se sai no dia seguinte, outros dois turnos, sem empregadas e sem os ditos pais.

Eu já experimentei as duas e não é de facto possível ou saudável ou...
E isso incomoda alguém senão a QUEM ESTÁ? Não.

(*dizem geralmente os pais que não praticam e outras pessoas que ouviram falar, viram não sei o quê mas não praticam igualmente...)

17/04/12

Dia+grama=



Ora digam-me lá...



Estariam melhores, mais produtivos e criativos, na sua juventude do que dos 30 em diante: Albert Einstein, Marguerite Duras, Ludwig van Beethoven, Annie Leibovitz, Charles Darwin, Maggie Smith, Clint Eastwood, etc, etc, etc?

Porque é que os concursos de ideias, criatividade e/ou talento contemplam apenas os jovens?

16/04/12



© Laetitia and Sebastien Photography for Clark Magazine
Já a tinha usado aqui mas não sabia de quem era.

Er...

Feelings (nothing more than...)



"A walrus hides its face in embarrassment as a man presents him with a cake made entirely of fish."
Não sei se será de embarrassment, mas tem a sua graça imaginar que sim.